Tem que ser natural, mas quando mil coisas rodeiam a mente ao mesmo tempo a naturalidade se perde em meio a multidão de letras que transitam livremente congestionando as avenidas do nosso pensamento e paralisando nosso caminhar com a falta de espaços que provocam nos asfaltos que tocam.
Não entendo o que digo.
Agora falo o que penso, sem medidas, sem análises, sem julgamentos ou tentativas de compreensão. Falo por pensar e isso basta. Penso por sentir e isso encerra qualquer possibilidade ou necessidade, melhor dizendo, de grandes explicações. Agora!
Não preciso mais entender antes de expor. Teoria repentina que se estabelece em mim e pra ser sincera, talvez não dure muito. Provavelmente!
Não sei o porque disso uma hora dessas ou do alivio que ameaça se instalar em mim, sei que quase de maneira psicografada isso foi exteriorizado.
Alívio? Ameaça? Instalar? Instalou? Creio que não. Falta muito ainda. Ou será que preciso apenas limpar os olhos?
As ruas ainda não se esvaziaram. Precisam?
O asfalto ainda não está livre e tenho a sensação de que se eu me mover agora permanecerei no mesmo lugar. Com a mesma multidão diante de mim, clamando por algo que não identifico, mas ouço.
Se o silêncio faz com que eu me perca e me sinta diante do vazio insuportável, porque é que o barulho interno e esse monte de coisas borbulhando aqui dentro não é capaz de me causar instantâneamente o efeito contrário?
De onde veio? De onde venho?
Não entendo o que digo.
Agora falo o que penso, sem medidas, sem análises, sem julgamentos ou tentativas de compreensão. Falo por pensar e isso basta. Penso por sentir e isso encerra qualquer possibilidade ou necessidade, melhor dizendo, de grandes explicações. Agora!
Não preciso mais entender antes de expor. Teoria repentina que se estabelece em mim e pra ser sincera, talvez não dure muito. Provavelmente!
Não sei o porque disso uma hora dessas ou do alivio que ameaça se instalar em mim, sei que quase de maneira psicografada isso foi exteriorizado.
Alívio? Ameaça? Instalar? Instalou? Creio que não. Falta muito ainda. Ou será que preciso apenas limpar os olhos?
As ruas ainda não se esvaziaram. Precisam?
O asfalto ainda não está livre e tenho a sensação de que se eu me mover agora permanecerei no mesmo lugar. Com a mesma multidão diante de mim, clamando por algo que não identifico, mas ouço.
Se o silêncio faz com que eu me perca e me sinta diante do vazio insuportável, porque é que o barulho interno e esse monte de coisas borbulhando aqui dentro não é capaz de me causar instantâneamente o efeito contrário?
De onde veio? De onde venho?


3 comentários:
Adorei!
=)
Volte sempre! =)
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