E as sessões de cinema, as sessões de teatro, os passeios no parque, as viagens a dois, as viagens em grupo, a viagem internacional... Os filmes nas noites de frio com edredom e pipoca, os carinhos que precedem o sono no fim de semana em que não se pode dormir fora, os carinhos que procedem e até mesmo interrompem o sono nas noites a sós... as conversas soltas, as confissões de segredos, o compartilhamento de sonhos e vontades, as “briguinhas” de ciúme que anunciam uma reconciliação cheia de saudade, o prazer de dar e se doar, a felicidade de receber e retribuir, o fato de permitir que o tempo construa algo onde se tem a certeza que do outro lado sempre terá alguém disposto a secar suas lágrimas ou se sentir em paz com o seu sorriso, alguém que cuidará sempre de você e que adorará quando puder se sentir cuidado da mesma maneira... a reciprocidade da sementinha plantada, os programas em família, as noites com os amigos, a vontade de passar horas a fio fazendo planos pra um futuro incerto discutindo qual seria a rotina de uma família que ainda nem se sabe se será construída... a cumplicidade que se conquista, a lealdade que se fortalece, a segurança de que jogos são desnecessários, o respeito que só aumenta, desejo que amadurece e o sentimento que vai evoluindo e solidificando cada vez mais um relacionamento que, independente de rótulo, faz parte do seu bem estar porque lhe garante o fato de que a caminhada é sempre lado a lado.
Um capítulo, depois outro, depois mais outro, cada um a seu tempo, cada um com seu título, montando uma história que tinha tudo pra ser de verdade e pro bem, fosse ela finita ou não.
Me diz, o que fazer com tudo o que poderia ter acontecido e não aconteceu?

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